O intenso trash-talk entre Ronda Rousey e Cris Cyborg ganhou mais um episódio na última edição do podcast de Joe Ragan, comentarista do UFC. Depois de detonar Bethe Correia no octógono, a campeã da categoria peso-galo já tem uma próxima oponente: Holly Holm, com o combate inicialmente marcado para janeiro de 2016, porém, remarcado para novembro deste ano. Indiferente a sua adversária, a lutadora invicta no Ultimate não perdeu a chance de alfinetar sua rival em potencial, a brasileira.
“Se você consegue bater seu peso e usar esteroides, até mesmo se forem substâncias que ajudam a diminuir o peso, você é capaz de descer uma categoria sem isso”, disse Rousey. “Você vê o que acontece com as pessoas quando elas param de usar esteroides? Você vê como elas ficam, elas encolhem imediatamente. Isso muda tudo. É algo que tem a ver com insegurança”.
A declaração polêmica de Ronda se dá a utilização de esteroides por parte de Cyborg em 2011, quando era a campeã peso-pena do Strikeforce, o que resultou em sua suspensão da empresa por um ano. Com 66 kg e campeã da mesma categoria no Invicta, organização que promove apenas lutas femininas, a brasileira precisa baixar 5 kg para entrar poder lutar no peso-galo.
Com um cartel de 12-0 em sua carreira profissional nas artes marciais mistas, Rousey é reconhecida com a lutadora mais perigosa do mundo, vencendo inclusive o prêmio ESPY’S de melhor atleta feminina (2014 e 2015) e melhor lutadora (2015). Cristiane Justino por sua vez, possui um 14-1, com sua única derrota em 2005, em sua primeira luta de MMA.
Aos 28 anos, a norte-americana disse que pretende se aposentar com 31 ou 32 anos, mas que faz questão de enfrentar Cyborg antes disso. “Minha carreira parece não estar terminada, tenho mais coisas a fazer. Quando se trata de Olimpíadas, você ganha uma medalha de ouro e pronto. Com o UFC, quando minha carreira vai estar realmente terminada? Uma luta contra ela definitivamente iria encaminhar isso”, completou a campeã.
A brasileira respondeu Ronda através de sua assessoria de imprensa: “Ela não tem opção. Se ela abandonar e aposentar sem lutar comigo, vai escutar isso pelo resto da vida dela, ‘por que você nunca lutou com a Cyborg?’, disse Justino.
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